NULLA TI APPARTIENE
A due passi da un palo arrugginito ti prepari a un incontro: manterrai la vivacità del bosco? Arrabbiato ma vuoi rivederla un’ultima volta. Fiuti radici d’ombra, batti il ritmo su scaglie di luce e con gli occhi esplori le zone più remote del corpo. Sbuffa la vela ed emergi dall’acqua: navi bloccate dal sangue fraterno in Oriente altri scenari di guerra. Fermo nel traffico sogni il suo amore: unghie, labbra, dita sul volto, in bocca la lingua in fiamme. “Nulla ti appartiene!” urla il roditore ben nascosto tra le ossa.
NADA TE PERTENCE
A poucos passos de um poste enferrujado se prepara para o encontro: vai manter a vivacidade do bosque? Com raiva, mas quer revê-la uma última vez. Fareja raízes de sombras, bate o ritmo em lascas de luz e com os olhos explora as zonas mais remotas do corpo. Resfolega a vela e emerge das águas: navios cercados pelo sangue fraterno em outras cenas de guerra no Oriente. Parado no trânsito sonha o seu amor: unhas, lábios e dedos no rosto, na boca a língua em chamas. “Nada te pertence!” grita o roedor bem escondido entre os ossos.
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